segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Cafés históricos - Royal Café de Londres

Foto de 1901

O estabelecimento foi originalmente concebido e criado em 1865 por Daniel Nicholas Thévenon, que era um comerciante de vinhos franceses. Ele teve que fugir da França, devido à falência, chegando à Grã-Bretanha em 1863 com sua esposa, Célestine, e apenas cinco libras em dinheiro. Ele mudou seu nome para Nicols Daniel. Sob o comando de seu filho, também chamado Daniel Nicols, o Café Royal floresceu e chegou a ter a maior adega de vinhos do mundo.
Charles Ginner - 1911
Tate Gallery - Londres

Na década de 1890 o Café Royal tornou-se o lugar para ver e ser visto. Entre os frequentadores estão incluídos Oscar Wilde,  Virginia Woolf, Winston Churchill ,  Brigitte Bardot, George Bernard Shaw, Mick Jagger, Elizabeth Taylor, Muhammad Ali e Diana, Princesa de Gales .  A partir de 1951, foi a casa do National Sporting Clube. O Café Royal entrou numa nova era depois de 1972, quando foi comprado por David Locke.
No Café Royal - Willian Orpen - 1931

O Royal Café foi fechado em dezembro de 2008. As instalações estão passando por remodelações, reformas que o tornarão um hotel de luxo, propriedade de uma empresa israelense.  Os equipamentos e o mobiliário foram vendidos em leilão.  O edifício preservado pela comissão do patrimônio, a fim de proteger seus recursos significativos para a arquitetura.
Clive McCartney

Jantar no Café Royal - 1953
Foto de Bert Hardy - Getty Images

sábado, 1 de outubro de 2011

Louça da Nobreza Brasileira III - Marquês de São Vicente


Serviço em porcelana de Limoges, séc. XIX

José Antônio Pimenta Bueno, primeiro e único visconde com grandeza e marquês de São Vicente, (Santos,  4 de dezembro de 1803 — 19 de fevereiro de 1878) foi um magistrado e político brasileiro. Casou-se com Balbina Henriqueta de Faria e Albuquerque. Bacharel em Direito pela primeira turma da tradicional Faculdade de Direito de São Paulo, foi o nome mais destacado da turma. Agraciado como dignitário da Imperial Ordem da Rosa, em 1838, por serviços prestados em Mato Grosso. Foi residente da província de Mato Grosso de 1836 a 1838, Deputado geral de 1845 a 1847, Presidente da província do Rio Grande do Sul em 1850 e Senador do Império do Brasil de 1853 a 1878.

busto do Marquês

O atual Parque da Cidade, no Rio de Janeiro, no bairro da Gávea  abrigava a residência de verão do Marquês de São Vicente, construída em 1809. A casa situava-se em local mais elevado, aos fundos do parque, onde atualmente funcionar o Museu Histórico da Cidade. A propriedade se estendia até a Vista Chinesa. Em 1939 a família Guinle repassou o imóvel ao governo do Distrito Federal, que então determinou sua conversão em parque público. Em 1948, o Museu foi transferido para a sede da propriedade.


O Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro proporciona ao público, além de uma exuberante área verde e uma vista panorâmica da zona sul, um vasto acervo bibliográfico, documental e museológico; um importante registro sobre a cidade do Rio de Janeiro, que inclui mobiliário, numismática e armaria, entre outros itens como esculturas, porcelanas, pinturas, gravuras e fotografias; e obras de artistas consagrados como Visconti, Thomas Ender, Antonio Parreiras, Eduardo de Martino, Príncipe Adalberto da Prússia, Ignácio Zulloaga, Glaziou, Victor Meirelles, Augusto Malta e Marc Ferrez; além de acervo dos prefeitos Pereira Passos, Pedro Ernesto e Carlos Sampaio. Destaque, também, ao trono de D. João VI, esculturas do Mestre Valentim e gravuras de Debret.