CTRLZAK Art & Design Studio apresenta TAVOLA PERIODICA; um brunch que acontecerá neste domingo, 28 de novembro, no Appartamento Lago Milano na via Brera 30, em Milano. Tavola Periodica é uma forma di microgranting para financiar projetos culturais através de uma plataforma comum, baseada na comida e na comensalidade.
O brunch é aberto ao público, com uma adesão livre, a partir de 20 euros, e os participantes podem votar o projeto cultural apresentado pelos artistas e, após a votação, indicar a melhor proposta, que receberá a soma correspondente arrecadada no brunch.
Um blog de Cultura Gastronômica e Cultura em lato senso. Um pouco das minhas paixões:cozinha, livros e arte.Fruto de pesquisas acadêmicas, de pesquisas diletantes e de muito prazer.
sábado, 27 de novembro de 2010
Mais Chivas fashion
Agora foi a vez do estilista Christian Lacroix assinar a edição especial do Chivas Regal. A versão 18 anos compôe-se de uma caixa metálica que mais parece um antigo porta-joias, revestido de brocado e fundo espelhado. Já está à venda nos free-shops por US$ 495,00.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Comida francesa é patrimônio da UNESCO
Reunido em Nairóbi, Quênia, o Comitê Intergovernamental da UNESCO reconheceu no dia 16 de novembro último, que o jeito de comer dos franceses é, sim, um elemento de civilização, e portanto, foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade. a indicação levou em consideração não somente a própria cozinha, mas também o ritual em torno das refeições, o serviço impecável de talheres e louças, a harmonização entre alimentos e bebidas e, até mesmo, a arte de distribuir os comensais à mesa. A premiação é um verdadeiro reconhecimento à art de la table.
Jean-Robert Pitte, presidente da Universidade de Paris IV - Sorbonne - e da Missão Francesa do Patrimônio e Culturas Alimentares (MFPCA), fez esta definição: "A refeição gastronômica é parte da identidade profunda do povo francês. Ela existe em muitos outros países. Mas nós temos uma forma específica de gastronomia, com esse casamento de comida e vinho, a sucessão de pratos, esta maneira de pôr a mesa, de falar sobre a gastronomia, que são especificamente francesas".
(cena do filme Vatel, o cozinheiro do rei)
Jean-Robert Pitte, presidente da Universidade de Paris IV - Sorbonne - e da Missão Francesa do Patrimônio e Culturas Alimentares (MFPCA), fez esta definição: "A refeição gastronômica é parte da identidade profunda do povo francês. Ela existe em muitos outros países. Mas nós temos uma forma específica de gastronomia, com esse casamento de comida e vinho, a sucessão de pratos, esta maneira de pôr a mesa, de falar sobre a gastronomia, que são especificamente francesas".
(cena do filme Vatel, o cozinheiro do rei)
Whisky fashion
E mais uma da parceria do mundo da moda e dos alimentos e bebidas! A legendária estilista britânica Vivienne Westwood acaba de assinar uma edição especial do Chivas Regal 18 Years. Estará disponível nas lojas, na Europa, em breve, por 200 euros.
Macarons fashion
O estilista britânico John Galliano assinou em parceria coma Patisserie Ladurée, de Paris, uma exclusiva coleção de macarons, para adoçar o lançamento da nova versão de seu perfume Parlez-moi d´Amour. Nos sabores gengibre e rosa, as caixas são de seis, doze ou dezoito unidades, e estão à venda exclusivamente nas lojas Ladurée da França, Itália, Reino Unido, Suiça, Mônaco, Irlanda e Japão.
Comidas de Natal
Estava pensando aqui em fazer um novo posto, e me veio a idéia de gazer algo diferente. Que tal publicarmos aqui as receitas (com foto de preferência) das comidas de Natal que cada um costuma comer? Descendentes de italianos, de portugueses, de espanhóis, de poloneses, de ucranianos, de árabes, e de todos aqueles povos que colonizaram nosso país tem tradições culinárias diferentes no Natal. Vamos difundi-las? E porque não falar também em paranaenses, cariocas, mieiros, gaúchos, baianos, e cearenses?
Espero as contribuições!
Esta foto foi do Natal de 2008, aqui em casa. Preparamos Lombo de porco assado com alecrim e batatas coradas, bacalhau com batatas, azeitona e azeite de oliva, a tradicional farofa e uma quiche de alho-poró.
Espero as contribuições!
Esta foto foi do Natal de 2008, aqui em casa. Preparamos Lombo de porco assado com alecrim e batatas coradas, bacalhau com batatas, azeitona e azeite de oliva, a tradicional farofa e uma quiche de alho-poró.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Zumbi e Dia da Consciência Negra - 20 de Novembro
Monumento a Zumbi - Av. Presidente Vargas, Rio de Janeiro
LEI Nº 4007, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2002.
INSTITUI O DIA 20 DE NOVEMBRO, DATA DE ANIVERSÁRIO DA MORTE DE ZUMBI DOS PALMARES E DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA, COMO FERIADO ESTADUAL
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica instituído o dia 20 de novembro, data do aniversário da morte de Zumbi dos Palmares e dia Nacional da consciência Negra, como feriado Estadual.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2002.
BENEDITA DA SILVA
Governadora
O feriado lembra a morte de Zumbi dos Palmares - no ano de 1695. Zumbi foi um dos líderes do Quilombo dos Palmares, o mais conhecido núcleo de resistência negra à escravidão no Brasil. Segundo cronologia publicada no site da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Palmares surgiu a partir da reunião de negros fugidos da escravidão nos engenhos de açúcar da Zona da Mata nordestina, em torno do ano de 1600. Eles se estabeleceram na Serra da Barriga, onde hoje é o município de União dos Palmares, em Alagoas. Ali, devido às condições de difícil acesso, puderam organizar-se em uma comunidade que, estima-se, chegou a reunir mais de 30 mil pessoas.
Ao longo do século XVII, Palmares resistiu a investidas militares dos portugueses e de holandeses, que dominaram parte do Nordeste de 1630 a 1654. Segundo o historiador Pedro Paulo Funari, no artigo A República de Palmares e a Arqueologia da Serra da Barriga, em 1644, um ataque holandês matou 100 pessoas e aprisionou 31, de um total de 6 mil que viviam no quilombo.
Funari também afirma que o quilombo era chamado pelos portugueses de República dos Palmares, nos documentos da época, e termos como mocambo foram posteriormente utilizados no sentido pejorativo.
O quilombo era composto por várias aldeias, de nomes africanos, como Aqualtene, Dombrabanga, Zumbi e Andalaquituche; indígenas, como Subupira ou Tabocas; e portugueses, como Amaro; e sua capital era chamada de Macacos, termo de origem incerta. Zumbi nasceu livre, em Palmares, provavelmente em 1655, e, segundo historiadores, seria descendente do povo imbamgala ou jaga, de Angola.
Ainda na infância, durante uma das tentativas de destruição do quilombo, ele foi raptado por soldados portugueses e teria sido dado ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo (hoje, em Alagoas), que o batizou de Francisco e ensinou-lhe português e latim. Aos dez anos tornou-o seu coroinha. Com 15 anos, Francisco foge, retorna a Palmares e adota o nome de Zumbi. Aos 20 anos, Zumbi destacou-se na luta contra os militares comandados pelo português Manuel Lopes. Nesses combates, chegou a ser ferido com um tiro na perna.
Em 1678, o governador de Pernambuco, Pedro de Almeida, propõe a Palmares anistia e liberdade a todos os quilombolas. Segundo o historiador Edison Carneiro, autor do livro O Quilombo dos Palmares, ao longo dos quase 100 anos de resistência dos palmarinos, foram inúmeras as ofertas como essa.
Ganga Zumba - possivelmente um título, pois Ganga significa sacerdote e Zumba “possui conotações militares e religiosas”, segundo Funari - então líder de Palmares, concorda com a trégua, enquanto Zumbi é contra, por argumentar que o acordo favoreceria a continuidade do regime de escravidão praticado nos engenhos.
Zumbi vence a disputa, é aclamado pelos que discordavam do acordo e, aos 25 anos, torna-se líder do quilombo. Ao longo da vida, Zumbi teria tido pelo menos cinco filhos. Uma das versões diz que ele teria se casado com uma branca, chamada Maria. Ao longo de seu reinado, Zumbi passou a comandar a resistência aos constantes ataques portugueses.
Em 1692, o bandeirante paulista Domingo Jorge Velho, uma espécie de mercenário da época, comandou um ataque a Palmares e teve suas tropas arrasadas. O quilombo foi sitiado e só capitulou em 6 de fevereiro de 1694, quando os portugueses invadem o principal núcleo de resistência, a Aldeia do Macaco. Ferido, Zumbi foge. Resistiu na mata por mais de um ano, atacando aldeias portuguesas, e em 20 de novembro do ano seguinte, depois de ser traído pelo antigo companheiro, Antonio Soares, Zumbi é localizado pelas tropas portuguesas.
Preso, Zumbi é morto, esquartejado, e sua cabeça é levada a Olinda para ser exposta publicamente. Um dos objetivos de terem feito isso com a cabeça dele, era o de acabar com os boatos que corriam entre os negros escravizados de que o líder quilombola era imortal. (Agência Estado)
SARAPATEL
Ingredientes
• 1 fissura de carneiro (conjunto de traquéia, pulmões e fígado), rim, tripas e coração
• Sangue de porco já cozido e coagulado
• 10 limões
• 2 cebolas grandes picadas
• 6 dentes de alho picados
• 4 colheres de sopa de hortelã picada
• 4 colheres de sopa de salsinha picada
• 1/4 de xícara (de chá) de vinagre
• 4 pimentas-de-cheiro
• 4 colheres de sopa de banha
• Sal a gosto
• pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparar:
Lavar bem os miúdos em água corrente. Em seguida, colocá-los numa panela. Cobrir com água. Juntar à panela o sumo de 6 limões. Depois de levantar fervura, trocar a água. Juntar a ela o sumo de outros 4 limões. Ferver novamente. Descartar a água, picar os miúdos e colocar em uma bacia. Juntar as cebolas, o alho, a salsinha, a hortelã, o vinagre e a pimenta-de-cheiro. Deixar os ingredientes marinando na geladeira de um dia para o outro. No dia seguinte, derreter a banha e refogar os temperos do marinado. Juntar os miúdos. Refogar. Cobrir com água e cozinhar por duas a três horas ou até os miúdos ficarem bem macios. Juntar o sangue e deixar engrossar. Corrijir, se necessário, o sal e pimenta-do-reino. Polvilhar um pouco de salsinha picada e servir com arroz branco
LEI Nº 4007, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2002.
INSTITUI O DIA 20 DE NOVEMBRO, DATA DE ANIVERSÁRIO DA MORTE DE ZUMBI DOS PALMARES E DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA, COMO FERIADO ESTADUAL
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica instituído o dia 20 de novembro, data do aniversário da morte de Zumbi dos Palmares e dia Nacional da consciência Negra, como feriado Estadual.
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2002.
BENEDITA DA SILVA
Governadora
O feriado lembra a morte de Zumbi dos Palmares - no ano de 1695. Zumbi foi um dos líderes do Quilombo dos Palmares, o mais conhecido núcleo de resistência negra à escravidão no Brasil. Segundo cronologia publicada no site da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Palmares surgiu a partir da reunião de negros fugidos da escravidão nos engenhos de açúcar da Zona da Mata nordestina, em torno do ano de 1600. Eles se estabeleceram na Serra da Barriga, onde hoje é o município de União dos Palmares, em Alagoas. Ali, devido às condições de difícil acesso, puderam organizar-se em uma comunidade que, estima-se, chegou a reunir mais de 30 mil pessoas.
Ao longo do século XVII, Palmares resistiu a investidas militares dos portugueses e de holandeses, que dominaram parte do Nordeste de 1630 a 1654. Segundo o historiador Pedro Paulo Funari, no artigo A República de Palmares e a Arqueologia da Serra da Barriga, em 1644, um ataque holandês matou 100 pessoas e aprisionou 31, de um total de 6 mil que viviam no quilombo.
Funari também afirma que o quilombo era chamado pelos portugueses de República dos Palmares, nos documentos da época, e termos como mocambo foram posteriormente utilizados no sentido pejorativo.
O quilombo era composto por várias aldeias, de nomes africanos, como Aqualtene, Dombrabanga, Zumbi e Andalaquituche; indígenas, como Subupira ou Tabocas; e portugueses, como Amaro; e sua capital era chamada de Macacos, termo de origem incerta. Zumbi nasceu livre, em Palmares, provavelmente em 1655, e, segundo historiadores, seria descendente do povo imbamgala ou jaga, de Angola.
Ainda na infância, durante uma das tentativas de destruição do quilombo, ele foi raptado por soldados portugueses e teria sido dado ao padre Antonio Melo, de Porto Calvo (hoje, em Alagoas), que o batizou de Francisco e ensinou-lhe português e latim. Aos dez anos tornou-o seu coroinha. Com 15 anos, Francisco foge, retorna a Palmares e adota o nome de Zumbi. Aos 20 anos, Zumbi destacou-se na luta contra os militares comandados pelo português Manuel Lopes. Nesses combates, chegou a ser ferido com um tiro na perna.
Em 1678, o governador de Pernambuco, Pedro de Almeida, propõe a Palmares anistia e liberdade a todos os quilombolas. Segundo o historiador Edison Carneiro, autor do livro O Quilombo dos Palmares, ao longo dos quase 100 anos de resistência dos palmarinos, foram inúmeras as ofertas como essa.
Ganga Zumba - possivelmente um título, pois Ganga significa sacerdote e Zumba “possui conotações militares e religiosas”, segundo Funari - então líder de Palmares, concorda com a trégua, enquanto Zumbi é contra, por argumentar que o acordo favoreceria a continuidade do regime de escravidão praticado nos engenhos.
Zumbi vence a disputa, é aclamado pelos que discordavam do acordo e, aos 25 anos, torna-se líder do quilombo. Ao longo da vida, Zumbi teria tido pelo menos cinco filhos. Uma das versões diz que ele teria se casado com uma branca, chamada Maria. Ao longo de seu reinado, Zumbi passou a comandar a resistência aos constantes ataques portugueses.
Em 1692, o bandeirante paulista Domingo Jorge Velho, uma espécie de mercenário da época, comandou um ataque a Palmares e teve suas tropas arrasadas. O quilombo foi sitiado e só capitulou em 6 de fevereiro de 1694, quando os portugueses invadem o principal núcleo de resistência, a Aldeia do Macaco. Ferido, Zumbi foge. Resistiu na mata por mais de um ano, atacando aldeias portuguesas, e em 20 de novembro do ano seguinte, depois de ser traído pelo antigo companheiro, Antonio Soares, Zumbi é localizado pelas tropas portuguesas.
Preso, Zumbi é morto, esquartejado, e sua cabeça é levada a Olinda para ser exposta publicamente. Um dos objetivos de terem feito isso com a cabeça dele, era o de acabar com os boatos que corriam entre os negros escravizados de que o líder quilombola era imortal. (Agência Estado)
SARAPATEL
Ingredientes
• 1 fissura de carneiro (conjunto de traquéia, pulmões e fígado), rim, tripas e coração
• Sangue de porco já cozido e coagulado
• 10 limões
• 2 cebolas grandes picadas
• 6 dentes de alho picados
• 4 colheres de sopa de hortelã picada
• 4 colheres de sopa de salsinha picada
• 1/4 de xícara (de chá) de vinagre
• 4 pimentas-de-cheiro
• 4 colheres de sopa de banha
• Sal a gosto
• pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparar:
Lavar bem os miúdos em água corrente. Em seguida, colocá-los numa panela. Cobrir com água. Juntar à panela o sumo de 6 limões. Depois de levantar fervura, trocar a água. Juntar a ela o sumo de outros 4 limões. Ferver novamente. Descartar a água, picar os miúdos e colocar em uma bacia. Juntar as cebolas, o alho, a salsinha, a hortelã, o vinagre e a pimenta-de-cheiro. Deixar os ingredientes marinando na geladeira de um dia para o outro. No dia seguinte, derreter a banha e refogar os temperos do marinado. Juntar os miúdos. Refogar. Cobrir com água e cozinhar por duas a três horas ou até os miúdos ficarem bem macios. Juntar o sangue e deixar engrossar. Corrijir, se necessário, o sal e pimenta-do-reino. Polvilhar um pouco de salsinha picada e servir com arroz branco
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Jantares em comemoração aos 200 anos da chegada da Corte Portuguesa
7 de Março de 2008: O Presidente da República Portuguesa Aníbal Cavaco Silva e a D. Maria Cavaco Silva participaram num jantar oferecido pelo Presidente Brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e Sua Mulher, D. Marisa Letícia, no Palácio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, noo Palácio das Laranjeiras, residência oficial do Governador do Estado do Rio de Janeiro.
8 de Março de 2008: O Presidente da República de Portugal e Sua Mulher ofereceram um almoço no Palácio de São Clemente (residência do Cônsul-Geral de Portugal no Rio de Janeiro), em honra do Presidente da e da Senhora Lula da Silva.
domingo, 14 de novembro de 2010
Mais banquetes - Inglaterra
Pela primeira vez e apenas no período compreendido entre 31 de Julho e 29 de Setembro de 2008, foi possível, a quem visitou o Palácio de Buckingham, ver também a Sala “Ballroom”, devidamente preparada e ornamentada para um Banquete de Estado. Aos visitantes foi, igualmente, mostrado um filme com imagens dos empregados preparando a mesa para um Banquete.
Os Banquetes de Estado, em Buckingham, são organizados quando a Rainha recebe um Chefe de Estado estrangeiro e o agracia com um Banquete. Os Banquetes de Estado são oferecidos a cerca de cento e setenta convidados da Rainha e acontecem, normalmente, na primeira noite da Visita de Estado. Durante o já longo reinado da Rainha Isabel II foram organizados, em Buckingham, setenta e sete Banquetes de Estado, no Castelo de Windsor dezessete e apenas um no Palácio de Holyroodhouse.
Os Banquetes de Estado sempre integraram as cerimônias reais e são uma forma de assinalar ocasiões significativas, embora nos últimos dois séculos se verifiquem muitas diferenças na organização dos mesmos. O formato atual dos Banquetes de Estado, no Palácio de Buckingham, segue o modelo usado pela Rainha Victória, que introduziu a cerimônia da “Procissão Real” antes do início do Banquete propriamente dito. Os convidados são recebidos pela Rainha e pelo Chefe de Estado visitante, na sala de música do Palácio. Daí seguem para o “Ballroom” onde decorre e é servido o Banquete. A “Procissão Real” é conduzida pela Rainha e pelo Chefe de Estado seguido pelo Lord Chamberlain e pelo Lord Stewward. Antes do jantar ser servido, a Rainha faz um brinde ao convidado de honra que agradece e retribui desejando saúde à Rainha. Normalmente, este momento é antecedido pelos habituais discursos.
Durante o Banquete a orquestra militar interpreta o programa musical pré-definido para a ocasião. No final do Banquete tocam-se gaitas de foles. Após este momento, a Rainha e o Chefe de Estado convidado, bem como os demais convidados, dirigem-se para a Sala de Jantar de Estado e para a Sala Azul onde é servido o café.
Os Banquetes da República no Palácio do Catete - RJ
Este depoimento foi registrado no Museu da República, no dia 11 de julho de 2000. Nele, Alice fala sobre o trabalho de seu pai, o italiano Vitório Falcone, como banqueteiro oficial do Palácio do Catete durante a presidência de Epitácio Passoa.
Vitório Falcone, o italiano que fez a América
Vitório Falcone, italiano de Turim, veio para o Brasil com pouco menos de 20 anos, acompanhado de seus pais e irmãos, nos últimos anos do Império, com o objetivo de “fazer a América”. A família Falcone já lidava na Itália com o preparo de pães e doces e, assim, resolveu experimentar aqui o seu talento nesse ramo de negócio. Um dos irmãos de Vitório fundou no Rio de Janeiro uma fábrica de chocolate, a primeira do país, e ele resolveu abrir uma confeitaria, que logo depois transferiu para Petrópolis, buscando um clima mais ameno para morar.
A qualidade de seus produtos e a simpatia do dono logo fizeram com que a confeitaria FALCONE ficasse famosa entre a elite carioca que veraneava na cidade. Sua fama era tanta que chegou rapidamente ao Palácio Rio Negro, residência de verão da presidência da República. Inicialmente Nilo Peçanha e posteriormente Epitácio Pessoa, ambos os presidentes contratavam seus serviços para as festas realizadas em Petrópolis.
O presidente Epitácio Pessoa encantou-se de tal forma com os serviços prestados por Falcone, que ele passou a ser o banqueteiro oficial da presidência da República, também no Rio de Janeiro, no Palácio do Catete. Nesse tempo Vitório Falcone já tinha expandido seus negócios e montado uma equipe competente, escolhendo a dedo os seus funcionários, a quem dava treinamento constante e que com o tempo tornava seus sócios no empreendimento. Outra medida importante que tomou se refere à compra de cristais e prataria para melhor servir clientela tão requintada.
Os banquetes realizados no Palácio do Catete exigiam uma verdadeira “operação de guerra”, pois Falcone e sua equipe traziam absolutamente tudo de Petrópolis, dos mantimentos aos cristais, passando por garçons, cozinheiros e ajudantes. O grupo saía bem cedinho de Petrópolis, no primeiro horário do trem, sendo que tinham passado a noite anterior embalando tudo, além de trazerem as comidas semi-prontas, tudo no maior cuidado. A viagem durava duas horas.
A mesa costuma estar posta, e exibe, como podemos ver nas fotos de Alex Sven, os cristais Saint Louis e o aparelho de procelana de Limoges com o brasão da República, o belo faqueiros de prata e os adornos franceses. o mobiliário da sala foi comprado pelo Barão de Nova Friburgo, construtor e primeiro proprietário da casa.
Vitório Falcone, o italiano que fez a América
Vitório Falcone, italiano de Turim, veio para o Brasil com pouco menos de 20 anos, acompanhado de seus pais e irmãos, nos últimos anos do Império, com o objetivo de “fazer a América”. A família Falcone já lidava na Itália com o preparo de pães e doces e, assim, resolveu experimentar aqui o seu talento nesse ramo de negócio. Um dos irmãos de Vitório fundou no Rio de Janeiro uma fábrica de chocolate, a primeira do país, e ele resolveu abrir uma confeitaria, que logo depois transferiu para Petrópolis, buscando um clima mais ameno para morar.
A qualidade de seus produtos e a simpatia do dono logo fizeram com que a confeitaria FALCONE ficasse famosa entre a elite carioca que veraneava na cidade. Sua fama era tanta que chegou rapidamente ao Palácio Rio Negro, residência de verão da presidência da República. Inicialmente Nilo Peçanha e posteriormente Epitácio Pessoa, ambos os presidentes contratavam seus serviços para as festas realizadas em Petrópolis.
O presidente Epitácio Pessoa encantou-se de tal forma com os serviços prestados por Falcone, que ele passou a ser o banqueteiro oficial da presidência da República, também no Rio de Janeiro, no Palácio do Catete. Nesse tempo Vitório Falcone já tinha expandido seus negócios e montado uma equipe competente, escolhendo a dedo os seus funcionários, a quem dava treinamento constante e que com o tempo tornava seus sócios no empreendimento. Outra medida importante que tomou se refere à compra de cristais e prataria para melhor servir clientela tão requintada.
Os banquetes realizados no Palácio do Catete exigiam uma verdadeira “operação de guerra”, pois Falcone e sua equipe traziam absolutamente tudo de Petrópolis, dos mantimentos aos cristais, passando por garçons, cozinheiros e ajudantes. O grupo saía bem cedinho de Petrópolis, no primeiro horário do trem, sendo que tinham passado a noite anterior embalando tudo, além de trazerem as comidas semi-prontas, tudo no maior cuidado. A viagem durava duas horas.
Disponível em: http://www.republicaonline.org.br/html/cd/alicegrechi.htm
A mesa costuma estar posta, e exibe, como podemos ver nas fotos de Alex Sven, os cristais Saint Louis e o aparelho de procelana de Limoges com o brasão da República, o belo faqueiros de prata e os adornos franceses. o mobiliário da sala foi comprado pelo Barão de Nova Friburgo, construtor e primeiro proprietário da casa.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
56a. Feira do Livro de Porto Alegre - estarei lá
A Feira do Livro de Porto Alegre é uma das mais antigas do País. Sua primeira edição ocorreu em 1955 e seu idealizador foi o jornalista Say Marques, diretor-secretário do Diário de Notícias. Inspirado por uma feira que visitara na Cinelândia no Rio de Janeiro, Marques convenceu livreiros e editores da cidade a participarem do evento.
O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.
A Praça da Alfândega era um local muito movimentado na Porto Alegre dos anos 50 e de 400 mil habitantes. E, no dia 16 de novembro de 1955, era inaugurada a 1ª Feira do Livro, com 14 barracas de madeira instaladas em torno do monumento ao General Osório.
Na segunda edição do evento, iniciaram as sessões de autógrafos. Na terceira, passaram a ser vendidas coleções pelo sistema de crediário. Nos anos 70, a Feira assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir de 1980, foi admitida a venda de livros usados.
Foi nos anos 90 que a Feira ampliou-se, obrigando aos seus visitantes algumas voltas a mais, com um número maior de barracas e usos de novos espaços, incorporando a suas atividades encontros com autores, além dos tradicionais autógrafos. Em 94, algumas alamedas ganham coberturas, pois é histórica a relação da Feira com a chuva. No ano seguinte, 95, passa por uma processo de profissionalização, buscando o apoio decisivo das Leis de incentivo à Cultura e, também, criando um espaço para os novos leitores, crianças, jovens e adultos em fase de alfabetização. A Feira acompanha a transformação e internacionalização da cidade de Porto Alegre, que passa a receber grandes festivais e exposições (como o Porto Alegre em Cena e a Bienal do Mercosul).
No inicio dos anos 2000, a partir de conquistas na área do patrimônio e criação de novos centros culturais no entorno da Praça da Alfêndega (como o Santander Cultural, o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, além dos já existentes Margs e Memorial do RS), a programação cultural da Feira do Livro cresce em número de autores participantes e público visitante.
Dia 12/11/2010 – 18.30h
Título do evento: Delícias do céu e da terra - a cozinha dos monastérios e de personalidades mundo afora
Local: Sala O Retrato - CCCEV - Área Geral
Participantes: Fabiano Dalla Bona, Mediação de José Antônio Pinheiro Machado
A comida dos céus. Livro de gastronomia se debruça sobre as cozinhas dos monastérios, conventos e abadias
O objetivo era popularizar o livro, movimentando o mercado e oferecendo descontos atrativos. Na época, as livrarias eram consideradas elitistas. Por esse motivo, o lema dos fundadores da primeira Feira do Livro foi: Se o povo não vem à livraria, vamos levar a livraria ao povo.
A Praça da Alfândega era um local muito movimentado na Porto Alegre dos anos 50 e de 400 mil habitantes. E, no dia 16 de novembro de 1955, era inaugurada a 1ª Feira do Livro, com 14 barracas de madeira instaladas em torno do monumento ao General Osório.
Na segunda edição do evento, iniciaram as sessões de autógrafos. Na terceira, passaram a ser vendidas coleções pelo sistema de crediário. Nos anos 70, a Feira assumiu o status de evento popular, com o início da programação cultural. A partir de 1980, foi admitida a venda de livros usados.
Foi nos anos 90 que a Feira ampliou-se, obrigando aos seus visitantes algumas voltas a mais, com um número maior de barracas e usos de novos espaços, incorporando a suas atividades encontros com autores, além dos tradicionais autógrafos. Em 94, algumas alamedas ganham coberturas, pois é histórica a relação da Feira com a chuva. No ano seguinte, 95, passa por uma processo de profissionalização, buscando o apoio decisivo das Leis de incentivo à Cultura e, também, criando um espaço para os novos leitores, crianças, jovens e adultos em fase de alfabetização. A Feira acompanha a transformação e internacionalização da cidade de Porto Alegre, que passa a receber grandes festivais e exposições (como o Porto Alegre em Cena e a Bienal do Mercosul).
No inicio dos anos 2000, a partir de conquistas na área do patrimônio e criação de novos centros culturais no entorno da Praça da Alfêndega (como o Santander Cultural, o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, além dos já existentes Margs e Memorial do RS), a programação cultural da Feira do Livro cresce em número de autores participantes e público visitante.
Dia 12/11/2010 – 18.30h
Título do evento: Delícias do céu e da terra - a cozinha dos monastérios e de personalidades mundo afora
Local: Sala O Retrato - CCCEV - Área Geral
Participantes: Fabiano Dalla Bona, Mediação de José Antônio Pinheiro Machado
A comida dos céus. Livro de gastronomia se debruça sobre as cozinhas dos monastérios, conventos e abadias
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