Acho que já deu pra perceber que o blog curte naturezas-mortas. É um gênero de pintura muitas vezes vítima de preconceitos, mas sua importância remonta aos tempos da Roma Antiga, quando simulacros de comida eram pintados nas paredes das salas das casas para homenagear os visitantes. Esse tipo de pintura era chamado de xenia.
O auge da natureza morta aconteceu durante o período da Reforma: a pintura carregava consigo conteúdos simbólicos muito forte, como o do peixe, por exemplo. O peixe ou ictus é um acróstico de Iesus Christus Theos Uios Soter - Jesus Cristo Filho de Deus Salvador.
Seguem aqui algumas imagens do pintor e pastor inglês Bob Booth. Nascido em 1948 em Lincolnshire, imigrou para a Austrália em 1998, onde vive com a família em Toodyay. Fotos do site www.coondleart.com
Chaïm Soutine (1893 - 1943) foi um pintor judeu lituano, importante representante da Escola IExpressionista de Paris. Mudou-se para a capital francesa em 1913, após estudos de pintura na Lituânia. Logo fez amizade com outros artista em Montparnasse, e estabeleceu forte relação de amizade com Modigliani. Morreu na mesa de operação, vítima de uma úlcera nervosa, por temor de ser preso pelos nazistas que haviam invadido a França. A obra é de 1921.
Patrick Heron (1920 - 1999) pintor, escritor e designer inglês nascido em Yorkshire. Começou a pintar após ter visitado uma individual de Cézanne na Tate Gallery de Londres, em 1933. Em 1946 escreve importante ensaio sobre o pintor Braque, impressionado com a exposição do cubista, também na Tate Gallery. Em 1947 fez sua primeira exposição individual na Redfren Gallery, em Londres, e em 1953 expôs dez telas na II Bienal Internacional de São Paulo. A obra é de 1947. Foto via www.stilllifequickheart.com