200 g de avelãs ou amêndoas picadas
200 g de açúcar
200 g de farinha de trigo
1 clara de ovo
1/2 colher de café de canela em pó
4 cravos-da-índia moídos
1 cálice de vinho Marsala
Modo de preparar:
Em uma tigela misture a farinha, o açúcar, as avelãs moídas e as especiarias. Bata a clara em neve, bem firme, e misture aos ingredientes secos. Começe a amassar unindo, pouco a pouco, o vinho Marsala, até que forme uma massa homogênea. Abra a massa obtida com um rolo até que fique com 3 ou 4 cm de espessura, e corte-a em tiras longas. Dê o formato de ossos a essas tiras, arredondando as suas extremidades. Arrume os “ossos” em uma forma coberta com papel vegetal e leve ao forno, a 170 graus por cerca de 25 minutos.
No dia 2 de novembro, a Liturgia lembra os fiéis defuntos. Após celebrar no dia anterior a Festa de Todos os Santos, os triunfos daqueles que já alcançaram a glória do Céu, a Igreja dirige sua atenção para aqueles que sofrem no purgatório.
A gênese dessa celebração está na famosa abadia de Cluny, quando seu quinto abade, Santo Odilon, instituiu no calendário litúrgico cluniacense a Festa dos Mortos, dando especial oportunidade a seus monges de interceder pelos defuntos, ajudando-os a alcançar a bem-aventurança do Céu. A partir de Cluny, essa comemoração foi se estendendo entre os fiéis, até ser incluída no calendário litúrgico da Igreja, tornando-se uma devoção habitual, no catolicismo.
No México, esse é um dia especial nas tradições populares. Misturando formas de devoções de origem cristã com ritos centenários das antigas culturas, o povo criou uma comemoração única no mundo, uma maneira alegre e feliz, quase irônica, de contato com seus antepassados. Esse dia também já foi batizado como o “carnaval dos mortos”. De fato, podem até existir excessos e abusos nas festas mexicanas, mas, no seu mais profundo significado, a comemoração é para o povo se sentir perto dos parentes falecidos, na alegria do convívio, desmistificando a morte e os fantasmas que assustam tantas outras culturas ocidentais. Veja post do Pan de Muertos.
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