Já que falamos de majólica no post anterior, aqui vai um esclarecimento.
Técnica originada na Itália e introduzida na Península Ibérica em meados do século XVI. Não é simples esclarecer a origem do termo: talvez seja uma locução italiana para a ilha de Maiorca, porto de onde eram exportados os azulejos, ou uma metamorfose do termo Opera di Mallica usado desde o século XV para
designar a mercadoria italiana exportada do porto de Málaga.
Já o termo faiança, utilizado a partir do século XVII, tem origem no centro da Itália, na cidade de Faenza, perto de Bolonha onde era produzida esta cerâmica.
A majólica revolucionou a produção de cerâmica pois permitiu a pintura direta sobre a peça já cozida. Após a primeira cozedura é colocada sobre a placa um líquido espesso (branco opaco) à base de esmalte estanífero (estanho, óxido de chumbo, areia rica em quartzo, sal e soda) que vitrifica na segunda cozedura. O óxido de estanho oferece à superfície (vidrado) uma coloração branca translúcida na qual é possível aplicar diretamente o pigmento solúvel de óxidos metálicos em cinco escalas de cor: azul cobalto, verde bronze, castanho manganésio, amarelo antimônio e vermelho ferro (que por ser de difícil aplicação pouco surge nos exemplos iniciais). Os pigmentos são imediatamente absorvidos, o que elimina qualquer possibilidade de correção da pintura (designada decoração ao grande fogo). A peça é então colocada novamente no forno com temperatura mínima de 850 °C revelando, só após a cozedura, as respectivas cores utilizadas.
Técnica originada na Itália e introduzida na Península Ibérica em meados do século XVI. Não é simples esclarecer a origem do termo: talvez seja uma locução italiana para a ilha de Maiorca, porto de onde eram exportados os azulejos, ou uma metamorfose do termo Opera di Mallica usado desde o século XV para
designar a mercadoria italiana exportada do porto de Málaga.
Já o termo faiança, utilizado a partir do século XVII, tem origem no centro da Itália, na cidade de Faenza, perto de Bolonha onde era produzida esta cerâmica.
anônimo italiano do séc. XVI
Alegoria da Castidade
A majólica revolucionou a produção de cerâmica pois permitiu a pintura direta sobre a peça já cozida. Após a primeira cozedura é colocada sobre a placa um líquido espesso (branco opaco) à base de esmalte estanífero (estanho, óxido de chumbo, areia rica em quartzo, sal e soda) que vitrifica na segunda cozedura. O óxido de estanho oferece à superfície (vidrado) uma coloração branca translúcida na qual é possível aplicar diretamente o pigmento solúvel de óxidos metálicos em cinco escalas de cor: azul cobalto, verde bronze, castanho manganésio, amarelo antimônio e vermelho ferro (que por ser de difícil aplicação pouco surge nos exemplos iniciais). Os pigmentos são imediatamente absorvidos, o que elimina qualquer possibilidade de correção da pintura (designada decoração ao grande fogo). A peça é então colocada novamente no forno com temperatura mínima de 850 °C revelando, só após a cozedura, as respectivas cores utilizadas.
anônimo italiano do séc. XVI
Triunfo do Amor
Eu avisei que ia à sua terra!! A gente poderia ter se conhecido, tenho certeza de que teríamos muito o que conversar. Acabei gravando uns poemas pra tv educativa, quando for ao ar aviso. Então acompanhe, tentarei conversar sobre sua maravilhosa cidade aos poucos!
ResponderExcluirBon jour!!! (achei que combina + com seu blog!)
ResponderExcluirVim no rastro da Angela, e gostei viu?
Blog chic, de bom gosto, recheado de tudo que eu aprecio
Muito Prazer,
Sou Renata Boechat