Em 1808, com a vinda da família real portuguesa, foi criada a lei das aposentadorias para acolher os transmigrados. Os fidalgos da comitiva real escolheram as moradias já ocupadas e o juiz aposentado fazia as intimações transformando-as em propriedade real.
Elias Antônio Lopes, pela ambição de ser generosamente recompensado, apresentou sua casa grande a D. João VI, que aceitou o grandioso presente. A residência real, denominada Paço de São Cristóvão, passou a ser a preferida de D. João VI, que levou para sua companhia três de seus filhos: D. Miguel, D. Pedro I e D. Maria Tereza.
A partir de 1810, a residência passou por algumas reformas para ser transformada em aposentos reais e outras chácaras foram incorporadas ao terreno. No Paço de São Cristóvão, viveram D. João VI, D. Pedro I e D. Miguel e, posteriormente, as imperatrizes D. Leopoldina, D. Amélia e D. Teresa Cristina. Ali nasceram D. Pedro II, D. Maria da Glória e a Princesa Isabel. Homens ilustres como José Bonifácio de Andrada e Silva freqüentaram o Palácio e participaram da História do país.
O Palácio foi residência da Família real de 1808 a 1821; pertenceu à família imperial de 1822 a 1889; abrigou a primeira Assembléia Constituinte Republicana de 1889 a 1891 e é sede do Museu desde 1892.
O Paço de São Cristóvão foi tombado em 11 de maio de 1938, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN e atualmente abriga o Museu Nacional, uma das unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro, contribuindo para o ensino, a pesquisa e a extensão, em sua condição de instituição pioneira nas áreas das ciências naturais e antropológicas no Brasil.
fonte:
http://www.museunacional.ufrj.br/MuseuNacional/Principal/paco.htmE eis algumas peças do serviço da família imperial no Paço de São Cristovão, no Rio de Janeiro:
Prato raso do serviço P II grande, em porcelana de Limoges
Molheira do mesmo serviço
Bule, também do serviço P II Grande
Serviço chamado Coroa Roxa, também utilizado no Paço de São Cristóvão
Prato do Serviço de Caça. do mesmo Paço
D. Pedro II e DSona Teresa Christina sentados, a Princesa Isabel e o Conde d´Eu à esquera, e à direita, D. Leopoldina e Augusto de Saxe-Gogurgo-Gotha
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