Implantado no local onde a família real portuguesa construiu a "Real Barraca" após o terremoto de 1755, assim designada por ser de madeira, o Palácio da Ajuda iniciou-se em 1795 segundo um projeto de Manuel Caetano de Sousa. Pouco depois o plano sofreria uma evolução significativa, com a introdução da estética neoclássica e as novas formulações dos arquitetos Francisco Xavier Fabri e José da Costa e Silva.
Apesar da magnificência do plano e dos avultados recursos financeiros, o Palácio foi habitado com muitas interrupções, até que D. Luís aqui se instalou definitivamente. Sua mulher, D. Maria Pia de Sabóia, empreendeu então obras de atualização estética, contratando para tal Joaquim Possidónio Narciso da Silva, que dotou o Palácio de novos espaços exóticos e outros de caráter funcional. Encerrado após a implantação da República, foi parcialmente transformado em Museu em 1968, servindo ainda como sede do Ministério da Cultura. (Fonte: IPPAR)
Apesar da magnificência do plano e dos avultados recursos financeiros, o Palácio foi habitado com muitas interrupções, até que D. Luís aqui se instalou definitivamente. Sua mulher, D. Maria Pia de Sabóia, empreendeu então obras de atualização estética, contratando para tal Joaquim Possidónio Narciso da Silva, que dotou o Palácio de novos espaços exóticos e outros de caráter funcional. Encerrado após a implantação da República, foi parcialmente transformado em Museu em 1968, servindo ainda como sede do Ministério da Cultura. (Fonte: IPPAR)
Sala da Ceia
Esta sala, imponente pelas suas dimensões e decoração, era utilizada para banquetes de grande gala. O teto, da autoria de José da Cunha Taborda, ostenta uma alegoria ao aniversário natalício do rei D. João VI. Os aparadores intercalados por grandes espelhos de madeira entalhada, expõem um variado núcleo de peças de ourivesaria das antigas coleções reais. As cadeiras, encomendadas pelo rei D. Carlos por ocasião da visita oficial do rei Eduardo VII de Inglaterra a Portugal em 1903, são lacadas de branco e ouro e forradas em seda creme. Antes da sua transformação em sala de banquetes serviu de Sala das Cortes e foi cenário de alguns acontecimentos históricos como a aclamação do rei D. Miguel em 1828. (Fonte: Itinerário: Palácio Nacional da Ajuda, 1988, pp. 55-56)
Sala da Tapeçarias Espanholas
"Até 1862 foi Sala de Audiências ou Sala do Dossel; após esta data passou a chamar-se Sala das Tapeçarias Espanholas pois foram adaptadas a esta divisão as tapeçarias da Real Fábrica de Santa Bárbara de Madrid, oferecidas pela coroa de Espanha a Portugal em 1785, quando do casamento do futuro rei D. João VI com a princesa D. Carlota Joaquina de Bourbon. As tapeçarias foram executadas segundo desenhos de Francisco Goya e do seu discípulo Giner Andreias de Aguirre apresentando cenas bucólicas.
As pinturas do teto são de autoria de Cirilo Wolkmar Machado tendo Manuel Piolti sido encarregado da perspectiva, Joaquim Gregório da Silva Rato das figuras e André Monteiro da Cruz dos ornatos." (Fonte: Itinerário: Palácio Nacional da Ajuda. Lisboa, IPPC, 1988, p.14). Fotografias do Estúdio Mário Novais, arquivo da Fundação Calouste Gulbenkian
As pinturas do teto são de autoria de Cirilo Wolkmar Machado tendo Manuel Piolti sido encarregado da perspectiva, Joaquim Gregório da Silva Rato das figuras e André Monteiro da Cruz dos ornatos." (Fonte: Itinerário: Palácio Nacional da Ajuda. Lisboa, IPPC, 1988, p.14). Fotografias do Estúdio Mário Novais, arquivo da Fundação Calouste Gulbenkian
Nenhum comentário:
Postar um comentário