Na cidadezinha de Norcia, província de Perugia, Itália, terá início na sexta feira dia 18, a 48ª. edição de "Nero Norcia", Mostra Mercato Nazionale del Tartufo Nero Pregiato di Norcia e dei Prodotti Tipici. É a manifestação mais importante do setor agroalimentar da região Úmbria, dedicada ao produto típico da região.
“Diamantes negros da cozinha". É assim que muitos chefs chamam as raras e caras trufas negras. Elas são cogumelos subterrâneos, comestíveis, do tamanho de uma maçã, que crescem a cerca de 30 cm abaixo da superfície, perto das raízes das árvores - especialmente a do carvalho. Cães treinados farejam os torrões de terra até encontrar a iguaria. Depois elas são limpas cuidadosamente, para evitar o toque direto com os dedos, o que a levaria ao apodrecimento. Frescas servem como tempero. Cozidas, possuem um sabor intenso e incomparável. Os gourmets garantem: elas são o maior dos prazeres!
A história da trufa remonta a 3000 anos antes de Cristo, quando os reis da Babilônia a procuravam nas areias do deserto e a chamavam de “tabarli”, cogumelo subterrâneo. Por séculos, a sua natureza e seu aspecto foram objeto de disputas e hipóteses por parte de cientistas e filósofos: o filósofo grego Teofrasto (séc. III a.C.) a considerava filha das chuvas de outono e dos relâmpagos; já o historiador Plutarco, no século II d.C., indicava que o nascimento das trufas se dava pela fusão de três importantes elementos: água, terra e relâmpagos; Plínio o Velho costumava chamá-la de “milagre da natureza”.
Em 1700 a.C., usa-se "tigla", cogumelo em armênio, termo ligado à "teckel", o cachorro farejador.
A Roma antiga era ávida por trufas - em especial, as pretas do Egito. As brancas não eram tão apreciadas. Em meados do século XVI, tem início o uso do porco, animal de olfato privilegiado, para procurá-las. Esfregavam-se as tetas da mãe com suco de trufa, acostumando assim os porquinhos a seu gosto e sabor. Usavam-se porcos jovens, de três meses a um ano. Hoje, por comodidade no transporte, usam-se mais freqüentemente cachorros treinados (teckels). São conhecidas 32 espécies de trufas no mundo todo. Comercializam-se apenas sete.
A Roma antiga era ávida por trufas - em especial, as pretas do Egito. As brancas não eram tão apreciadas. Em meados do século XVI, tem início o uso do porco, animal de olfato privilegiado, para procurá-las. Esfregavam-se as tetas da mãe com suco de trufa, acostumando assim os porquinhos a seu gosto e sabor. Usavam-se porcos jovens, de três meses a um ano. Hoje, por comodidade no transporte, usam-se mais freqüentemente cachorros treinados (teckels). São conhecidas 32 espécies de trufas no mundo todo. Comercializam-se apenas sete.
Mini souflé de trufa negra (4 porções)
50 g de manteiga
35 g de farinha de trigo
250 ml de leite
30 g de trufa negra
2 ovos
Sal a gosto
Modo de preparar:
Prepare um bechamel derretendo a manteiga em fogo baixo, e unindo aos poucos a farinha, mexendo sempre com um fouet para evitar que se formem grumos. Assim que estiver dourada, derrame o leite quente, aos poucos, continuando a mexer até que o molho fique denso e liso.
Corte a trufa em pedaços pequenos, amalgame-os no bechamel, acrescente as gemas dos 2 ovos e as claras batidas em neve. Unte 4 formas individuais com manteiga e encha-as com o sufflé. Bata as formas sobre a mesa para evitar que se formem bolhas e asse em forno pré aquecido a
200 °C por 15-20 minutos.
Receita disponível no site do evento: http://www.neronorcia.it/
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