quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Brindando 2014 II

O artista japonês Makoto Kazuma recriou a clássica garrafa desenhada por Émile Gallé para a Perrier Jouët Bélle Époque. Disponível no mercado desde o último mês de setembro!



Brindando 2014

Adoraria ganhar de presente para brindar 2014. É uma edição especial da Veuve Clicquot em parceria com a Riva. o Kit inclui essa bela embalagem em mogno, couro e metais cromados e uma garrafa de La Grande Dame 1998 e mais duas taças.




segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Imagens gastronômicas do México 5




Vossa Majestade...o Chili!

Imagens gastronômicas do México 4

Queijo de Oaxaca...divino!

Chincharrón - coro de porco frito!



Baço bovino cozido e salgado


Tortillas de farinha de trigo...

e sua fabricação!

Mercado Central de Xochimilco

Imagens gastronômicas do México 3





Pan de Muertos

Imagens gastronômicas do México 2







Feira Internacional do Chocolate
Coyoacán - México City

Imagens gastronômicas do México 1






Mercado de Coyoacán

terça-feira, 16 de julho de 2013

7 Maravilhas Gastronômicas do Rio de Janeiro

As 7 Maravilhas Gastronômicas do Estado do Rio de Janeiro
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Concurso elege receitas e produtos que são a marca registrada da culinária fluminense
Não só de belas paisagens, entre mares e montanhas, distribuídas em mais de 43 mil km², é conhecido o Estado do Rio de Janeiro. A região preserva também seus sabores genuínos que marcam a cultura local e contam sua história, com iguarias, produtos agrícolas e receitas de tradição. O concurso “As 7 Maravilhas Gastronômicas do Estado do Rio de Janeiro” vai eleger a partir de agosto, por votação popular na internet, os produtos mais representativos da culinária fluminense.
O biscoito Globo, famoso nas praias do Rio; o chuvisco de Campos dos Goytacazes; a cachaça de Paraty; o Filé à Oswaldo Aranha; a caipirinha; a feijoada; o Picadinho Carioca; entre outras maravilhas estão distribuídas em 7 categorias: “Entradas & Petiscos”, “Refeição”, “Bebidas”, “Doces e Sobremesas”, “Da Terra”, “Da Água” e “Laticínios”. Os produtos foram inicialmente selecionados pelo curador e coordenador do projeto, o jornalista e escritor Chico Júnior.  A tradição e os saberes locais foram quesitos considerados por Chico para a escolha de cada concorrente.
Durante o mês de julho o público poderá colaborar indicando outras marcas registradas, com sua procedência e a justificativa para concorrer ao título. As sugestões para inclusão de prato ou produto serão avaliadas pela coordenação do concurso, considerando suas relações histórico-culturais com a cidade ou região. Em agosto, os fluminenses poderão começar a eleger suas maravilhas gastronômicas pelo site oficial, indicando sete itens da lista divulgada. Serão eleitos os produtos que receberem mais votos.
Inédito no Brasil, o concurso busca valorizar e divulgar a gastronomia do Estado do Rio de Janeiro. As produções locais, a artesania e o saber de cada receita colaboram para o desenvolvimento socioeconômico, cultural e turístico.  “Através da culinária, conhecemos os hábitos, a história e a cultura do povo de cada região”, diz Chico Júnior, também pesquisador da gastronomia regional brasileira e do Estado do Rio. Ele é autor dos livros “Roteiros do Sabor Brasileiro” (patrocinado pelo Sebrae Nacional), e “Roteiros do Sabor do Estado do Rio de Janeiro” (Editora Senac-Rio). Além de belo, o Rio de Janeiro é repleto de maravilhas gastronômicas preservadas em cada canto do Estado. O concurso tem o apoio do governo do Estado do Rio de Janeiro.

Serviço:
As 7 Maravilhas Gastronômicas do Estado do Rio de Janeiro
Datas:
Novas Inscrições: De 1 de Julho até 25 de Julho
Votação das 7 Maravilhas: De 05 de agosto a 31 de outubro
Premiação: Novembro


domingo, 5 de maio de 2013

Medalhões aos molho de mostarda ao poivre vert

Insisto no tema: fazer dieta Dukan não significa comer mal. Em dias de proteína pura, ou qualquer outro, basta um pouco de criatividade (e bom gosto) - é claro - para fazer refeições - quase - gourmet.


Ingredientes:

600 g de filé mignon extra limpo cortado em 6 medalhões
2 colheres de sobremesa de mostarda ao poivre vert
4 colheres de sopa de iogurte 0% gordura
1 colher de sopa generosa de creme de ricota light para acompanhar

Modo de preparar:
Aqueça muito bem uma panela grossa de alumínio e sele os medalhões. Tempere com sal e, novamente, frite por mais alguns minutos até atingir o ponto de sua preferência. Acrescente 1 colher de sopa de água na panela para desgrudar aquele queimado, acrescente o iogurte e a mostarda e mexa bem, sem deixar ferver. Pronto. Derrame o molho sobre os medalhões e bom apetite. É surpreendente cozinhar sem nenhuma gordura e, mesmo assim, não abdicar de uma comida saborosa e bonita.

Fotos: Carlos Ramos

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Museu da Gastronomia Baiana






Foi uma agradável descoberta, em Salvador. Em um dos famosos sobrados do Pelourinho, esse pequeno museu é uma joia para quem curte a Gastronomia. Objetos, fotos, instalações e muita, muita informação. E o melhor de tudo é que fica ao lado do restaurante Escola do Senac. Um verdadeiro convite à sair de qualquer dieta. Sorte que quando lá estivemos, ainda não havíamos começado a nossa. Vai a dica. Segue o texto do site oficial:


Parte importante da cultura baiana, a culinária típica faz parte dos elementos que explicam a essência, a história e o sincretismo religioso da Bahia. Para celebrar e apresentar ao mundo essa culinária tão peculiar, em agosto de 2006, o SENAC inaugurou o Museu da Gastronomia Baiana - MGBA, o primeiro do gênero na América Latina.O MGBA faz parte do complexo SENAC Pelourinho, que ainda tem em sua estrutura um teatro, uma arena, uma loja de souvenir e um restaurante, todos devidamente "musealizados", como define o curador Raul Lody.


O museu já é um espetáculo só por sua arquitetura. Ao entrar, cumpre-se um circuito que começa nas Muralhas de Santa Catarina, o mais antigo e importante marco arqueológico de Salvador, que estão destacadas com projeto luminotécnico e painel apresentando as referências iconográficas e textuais. Seguido pela exposição permanente, vêem-se grandes painéis assinados por fotógrafos renomados que abordam temas culturais diversos, como as comidas sagradas do candoblé. As fotografias ampliadas compõem os cenários humanos, reunindo maneiras de comer, as festas de largo, as baianas de acarajé e outros temas que mostram a diversidade de comer na rua, na casa, na festa e em cerimônias religiosas.

Além da exposição permanente, o MGBA possui ainda instalações específicas sobre o acarajé e a mandioca e vitrines rotativas, alternadas periodicamente, com homenagens a personalidades que ajudaram a construir a história da gastronomia baiana.
Funcionamento: de segunda a sábado, das 09h às 11h e das 12h às 17h.
Entrada Gratuita.


(http://www.ba.senac.br/) Fotos by Cozinha, literatura & outras artes

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Rolinhos de salmão defumado recheados de tartare de salmão

Mais uma receita "dukaniana", porém, com muito charme. Como eu comentei anteriormente, sempre que se pensa em dieta se pensa em restrições, em renúncias. Mas descobri que essa dieta Dukan nos priva de carboidratos, inicialmente, e de legumes. Mas logo eles entram em cena junto das proteínas. Basta ter um pouco de criatividade para combinar ingredientes e fazer coisas gostosas e bonitas. Pois, afinal, também comemos com os olhos.


Ingredientes:

400 g de salmão fresco sem pele
100 g de salmão defumado em fatias
1 cebola pequena bem picada
1/2 maço de aneto (dill ou endro)
cream cheese light
sal a gosto
pimenta-do-reino moída na hora
folhas verdes da sua preferência

Modo de preparar:

Pique o salmão em cubinhos bem miúdos, pique a cebola também bem miúda, o dill e misture tudo muito bem. Tempere com sal e pimenta e leve à geladeira por 45 minutos. Transcorrido esse tempo, corte fatias  de 7 cm de largura de salmão defumado, espalme cream cheese light sobre elas, coloque porções do tartare e enrole como um rocambole. Para que não se desfaçam, amarre os rolinhos com uma cebolinha francesa. Com o restante do tartare, a dica é enformá-lo em uma tijela ou forma de silicone, apertando bem e, finalmente virando-o sobre o prato. Acompanhe os rolinhos e o plus de tartare com a salada verde, e se quiser, regue com 1 colher de sopa de shoyo light. Bom apetite dukaniano!

domingo, 28 de abril de 2013

Bacalhau com queijo cremoso e crosta de farelo de aveia

Pois bem, mais uma tentativa de fazer dieta. Já fiz tantas em minha vida que até já perdi as contas de quantas foram. Algumas com sucesso e tantas fracassadas. Com exercício e sem exercício. Mas todas elas, as dietas, são sinônimos de privação. Algo tem que ser deixado de lado, quando não, muitas coisas. Mas faz parte.
A do momento é a Dieta do Dr Dukan, ou a Dietas das Francesas, que emagreceu a princesa Kate e outras tantas celebridades. Mas viajando pela net, descobrimos uma centenas de pessoas comuns que estão seguindo a dieta e que estão logrando êxito. Espero, brevemente, estar entre elas.
São 3 fases, pra quem nunca ouviu falar da dieta: 
Fase 1 - Ataque: somente proteínas puras e nada mais. 
Fase 2 - Cruzeiro: Proteínas e legumes e verduras
Fase 3 - Consolidação: Proteínas, verduras e legumes, 1 fruta e 1 carboidrato.
A meta é emagrecer 20 kg e manter-me assim.

Essa é uma receita para a fase 1:



Ingredientes para 2 pessoas:

600 g de bacalhau limpo e dessalgado
200 g de requeijão cremoso 0% gordura
50 ml de iogurte natural 0% gordura
salsinha picada a gosto
2 claras batidas em neve
2 gemas
3 colheres de sopa de farelo de aveia
pimenta a gosto


Modo de preparar:

Afervente o bacalhau já limpo e dessalgado e corte em lascas grandes. Misture o requeijão cremoso, o iogurte e a salsinha, tempere com pimenta a gosto (usei calabresa moída). Incorpore bem os ingredientes, adicione as duas gemas e misture. Bata as claras em neve, bem duras, e assim que estiverem bem firmes, incorpore à mistura do bacalhau, suavemente. Coloque toda a mistura em uma forma refratária (usei uma de silicione) e cubra a superfície com o farelo de aveia. leve ao forno a 200º por 20 minutos, ou até que a casquinha superior esteja dourada e crocante.
Resultado: dá para ser muito feliz com 0% de gordura e comendo só proteínas sem renunciar ao sabor.


Feijoada à minha moda



Amiga Helena Sangirardi
Conforme um dia prometi
Onde, confesso que esqueci
E embora — perdoe — tão tarde
(Melhor do que nunca!) este poeta
Segundo manda a boa ética
Envia-lhe a receita (poética)
De sua feijoada completa.
Em atenção ao adiantado
Da hora em que abrimos o olho
O feijão deve, já catado
Nos esperar, feliz, de molho
E a cozinheira, por respeito
À nossa mestria na arte
Já deve ter tacado peito
E preparado e posto à parte
Os elementos componentes
De um saboroso refogado
Tais: cebolas, tomates, dentes
De alho — e o que mais for azado
Tudo picado desde cedo
De feição a sempre evitar
Qualquer contato mais… vulgar
Às nossas nobres mãos de aedo.
Enquanto nós, a dar uns toques
No que não nos seja a contento
Vigiaremos o cozimento
Tomando o nosso uísque on the rocks
Uma vez cozido o feijão
(Umas quatro horas, fogo médio)
Nós, bocejando o nosso tédio
Nos chegaremos ao fogão
E em elegante curvatura:
Um pé adiante e o braço às costas
Provaremos a rica negrura
Por onde devem boiar postas
De carne-seca suculenta
Gordos paios, nédio toucinho
(Nunca orelhas de bacorinho
Que a tornam em excesso opulenta!)
E — atenção! — segredo modesto
Mas meu, no tocante à feijoada:
Uma língua fresca pelada
Posta a cozer com todo o resto.
Feito o quê, retire-se o caroço
Bastante, que bem amassado
Junta-se ao belo refogado
De modo a ter-se um molho grosso
Que vai de volta ao caldeirão
No qual o poeta, em bom agouro
Deve esparzir folhas de louro
Com um gesto clássico e pagão.
Inútil dizer que, entrementes
Em chama à parte desta liça
Devem fritar, todas contentes
Lindas rodelas de lingüiça
Enquanto ao lado, em fogo brando
Dismilingüindo-se de gozo
Deve também se estar fritando
O torresminho delicioso
Em cuja gordura, de resto
(Melhor gordura nunca houve!)
Deve depois frigir a couve
Picada, em fogo alegre e presto.
Uma farofa? — tem seus dias…
Porém que seja na manteiga!
A laranja gelada, em fatias
(Seleta ou da Bahia) — e chega
Só na última cozedura
Para levar à mesa, deixa-se
Cair um pouco da gordura
Da lingüiça na iguaria — e mexa-se.
Que prazer mais um corpo pede
Após comido um tal feijão?
— Evidentemente uma rede
E um gato para passar a mão…
Dever cumprido. Nunca é vã
A palavra de um poeta…— jamais!
Abraça-a, em Brillat-Savarin
O seu Vinicius de Moraes

Texto extraído do livro “Para viver um grande amor”, Livraria José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1984, pág. 97.

Para homenagear o centenário do Poetinha!

sábado, 27 de abril de 2013

Gastronomia...afinal o que é isto?


A Gastronomia é o conhecimento fundamentado de tudo o que se refere ao homem, na medida em que ele se alimenta. Seu objetivo é zelar pela conservação dos homens, por meio da melhor alimentação possível.
[...]
A Gastronomia está relacionada:
À história natural, pela classificação que faz das substâncias alimentares;
À física, pelo exame de seus componentes e de suas qualidades;
À química, pelas diversas análises e decomposições a que submete as substâncias;
À culinária, pela arte de preparar as iguarias e torná-las agradáveis ao gosto;
Ao comércio, pela pesquisa dos meios de adquirir pelo menor preço possível o que consome, e de oferecer o mais vantajosamente possível o que vende;
Enfim, à economia política, pelas fontes de renda que representa à tributação e pelos meios de troca que estabelece entre as nações.



BRILLAT-SAVARIN, Anthelme. A fisiologia do gusto. São Paulo: Cia. Das Letras, 1999, p. 57-58.