quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Dia de Ação de Graças III

Torta de Nozes Pecan ou Pecan pie



Ingredientes:

Para a massa:
2 xícaras de farinha de trigo peneiradas
150 g de manteiga gelada em pedaços
3 colheres de sopa de água gelada

Para o recheio:
90 g de açúcar mascavo
1 colher de sopa de farinha de trigo
1 xícara de glucose de milho
20 g de manteiga em temperatura ambiente
2 ovos
1 colher de chá de açúcar de baunilha ou a fava de uma baunilha
250 g de nozes pecan quebradas
nozes pecan em metades para decorar a superfície da torta

Modo de preparar:
Numa tigela coloque a farinha e a manteiga gelada e vá amassando até formar uma farofa grossa. Acrescente a água e amasse mais até formar uma bola. Descanse a massa por 1 hora na geladeira. Abra a massa com um rolo e forre uma forma de fundo removível untada com manteiga e farinha de trigo. Prepare, a seguir, o recheio. Numa tigela, junte o açúcar, a farinha, a glucose de milho, a manteiga, os ovos e a baunilha e misture bem até ficar homogêneo. Acrescente as nozes quebradas e misture. Encha a massa de torta com esse recheio, cubra a superfície com as nozes em metades e leve para assar por 50 minutos a 180°C ou até a massa ficar firme.

Dia de Ação de Graças II



Louça inglesa Johnson & Brothers

O nome Thanksgiving significa Ação de Graças. É o dia de agradecer por tudo de bom que aconteceu durante o ano, agradecer a família, amigos e desconhecidos que tornaram, de alguma forma, a nossa vida melhor. 
A origem desse dia remonta a 1621. No ano anterior, 102 peregrinos pertencentes a uma seita religiosa puritana da Inglaterra, tomaram o navio Mayflower e vieram para a América fugindo de perseguições religiosas no país de origem. Sem experiência com o trabalho na terra e sofrendo no inverno rigoroso da costa leste americana, tiveram muitas perdas e não teriam sobrevivido não fosse a

Dia de Ação de Graças I


Os primeiros Dias de Ação de Graças na Nova Inglaterra eram festivais de gratidão a Deus, em agradecimento às boas colheitas anuais. Por esta razão, o Dia de Ação de Graças é festejado no outono, após a colheita ter sido recolhida e é comemorado na quarta quinta-feira de novembro.
O primeiro deles foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620. Após péssimas colheitas e um inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta em relação a anos anteriores, uma festividade foi marcada no início do outono de 1621. Os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outras comidas que fizeram parte do cardápio foram 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Majólica ou maiólica?

Nicoló da Urbino - séc. XVI
majólica italiana

Já que falamos de majólica no post anterior, aqui vai um esclarecimento.
Técnica originada na Itália e introduzida na Península Ibérica em meados do século XVI. Não é simples esclarecer a origem do termo: talvez seja uma locução italiana para a ilha de Maiorca, porto de onde eram exportados os azulejos, ou uma metamorfose do termo Opera di Mallica usado desde o século XV para

Alcachofras: como prepará-las

Alcachofras: prato dos nobres

Natureza-morta com alcachofras
Luiz Egidio Melendez - 1773
coleção particular


Ao saborear uma alcachofra, além de consumir um poderoso alimento, você estará  se deliciando com uma flor exótica e medicinal. Na verdade, a alcachofra (Cynara scolymus) que consumimos é uma flor imatura, pertencente à mesma família das margaridas e dos girassóis - a família das Compostas. Conta-se que ela saiu do jardim e foi para a mesa na época do Império Romano, quando

Alcachofras: como servi-las

majólica francesa - séc. XIX

A alcachofra é servida cozida, como entrada, com um molho à base de vinagre ou de manteiga. As folhas são retiradas com as mãos, uma a uma, e a parte macia deve ser mergulhada no molho e retirada com a ponta dos dentes. O molho deverá estar em um pequeno recipiente individual, junto ao prato. Depois, a folha é colocada na beira do prato. Para chegar ao fundo da alcachofra, é necessário retirar delicadamente com garfo e faca os pelos amargos espinhosos que o recobrem. Em situações mais formais recomenda-se o uso da lavanda, já que as folhas são levadas à boca com a mão. Pode-se, no entanto, preparar só o fundo da alcachofra, de diversas maneiras. Aqui estão alguns pratos antigos utilizados especificamente para o serviço dessa iguaria. Um luxo!


prato de majólica francesa - 1920

majólica francesa de Sarreguemines - final séc. XIX


majólica portuguesa
início séc. XX

Serviço para alcachofras
majólica francesa de Saint-Clement, 1900

Serviço de prata - França, 1840
Serviço da família real belga

Alcachofras na arte

Natureza-morta com alcachofras e queijos
Clara Peeters - Holanda, 1605

Blás de Ledesma - Espanha, 1602
Bowe Museum de Bernard Castle

Johan Welte - Inglaterra, séc. XIX
Dorotheum Leilões - Viena

William Morris - papel de parede
Inglaterra, séc. XIX

Fonte da alcachofra - Nápoles
1950 - Piazza Trieste e Trento



domingo, 20 de novembro de 2011

Champagne Piper e Jean-Paul Gautier


Alguém quer me dar de presente de Natal?
O lendário designer francês Jean Paul Gaultier colocou a sua assinatura para uma edição limitada do champagne Cuvée Brut Piper Heidsieck. Inspirado no cancan francês e na vida noturna parisiense, a garrafa está vestida de látex e meias arrastão.  A garrafa foi apresentada ao público na sexta-feira 13 de maio No Festival de Cinema de Cannes, França. Esta é a segunda colaboração de Jean Paul Gaultier e Piper-Heidsieck. O designer teve outra garrafa vestida com um espartilho vermelho em 1999. 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Aspargos III




Aspargos em sauce hollandaise

Pegue um maço de aspargos frescos, lave-os bem e corte as pontas inferiores, que em geral, são mais duras. Coloque abundante água para ferver, adicione uma colher de chá de sal, e assim que ferver, coloque os aspargos com as extremidades superiores viradas para cima. Deixe cozinhar por aproximadamente 7 minutos, escorra-os e reserve. Enquanto isso prepare o molho:

Ingredientes:
2 gemas
2 colheres de sopa de água
1 colher de sobremesa de suco de limão
Sal e pimenta-do-reino branca a gosto
150 g de manteiga

Modo de preparar:
Coloque as gemas num recipiente e junte a água fria e o suco de limão.
Bata com um fouet. Tempere com sal e pimenta e leve ao fogo médio-baixo em banho-maria, batendo sempre. Quando o molho se apresentar fofo e cremoso junte mais alguns pingos de água fria. Sem parar de bater, adicione a manteiga em pequenas porções. A água do banho-maria não deve ferver, e sempre que durante a preparação o molho lhe parecer muito quente junte uns pingos de água fria. Deste modo evitará que talhe. Conserve o molho em banho-maria até altura de servir. Dica: Não deixe a água do banho-maria ferver se não quer que o molho talhe.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Aspargos II

cartão postal francês - séc. XX

Famosos, na França, são os aspargos de Argenteuil. Essa variedade, originada nos arredores de Paris, está presente nos livros de receitas de grandes nomes da gastronomia como o de Ferran Adrià, de Auguste Escoffier, que lhe dedica dez receitas, de Alexandre

Aspargos na arte


Em honra da primavera, pensei numa exploração de imagens de naturezas-mortas, concentrando-me naquelas que retratam essa estação, temporada de legumes por excelência, e em especial, dos aspargos. Os brancos sutis, os tons malva, roxos e verdes dos espargos são retratados nesta imagem famosa de Édouard Manet, Aspargo branco, que foi um presente de Manet para Charles Ephrussi. Manet acabara de vender Maço de Aspargos para Ephrussi por 800 francos. Quando Ephrussi enviou-lhe mil francos em vez disso, Manet pintou esta lança única branco e enviou-o para Ephrussi com a nota: "Havia uma falta no seu maço."

Édouard Manet - 1880
Wallraf-Richartz Museum, Colônia

Édouard Manet - 1880
Museu d'Orsay, Paris

Um pintor que fez dos aspargos um tema primordial em seu trabalho, é Adriaen Coorte (ativo entre 1683-1707). Este mestre holandês do século XVII, cuja obra foi em grande parte desconhecida até a década de 1950, pintou muitos quadros, onde os aspargos são muito importantes ou até mesmo o único elemento na composição. Este era tema incomum entre seus pares, até porque os aspargos eram um item de luxo no naquele século.



Adrian Coorte - 1696
coleção Pieter Drissmann

 
Adrian Coorte - 1703
Fitzwillian Collection, Cambridge

Adrian Coorte - 193-95
coleção particular, Suíça


Anônimo napolitano do séc. XVIII
coleção particular, Itália


Giovanna Garzoni (1600-1670), conhecida como la miniatura (miniaturista) foi uma pintora de naturezas-mortas que teve uma carreira longa e bem sucedida. Suas pinturas, a maioria em gouache ou têmpera sobre papel vegetal, foram coletadas pelos Medicis e outras famílias aristocráticas, e foram muito apreciadas e valorizadas. Esta pintura, que é incomum, com fundo branco, tem uma sensação extremamente leve e contemporânea. Um historiador de arte contemporânea, Emanuele Tesauro, escreveu que Garzoni tinha a capacidade "de penetrar as causas mais sutis subjacentes em todos os assuntos."

Giovanna Garzoni - sem data
coleção particular, Itália

Maria Voos - 1878
Rijkmuseum, Amsterdã



Caviar Fashion II - Love 2012


Desde 1970, Yves Saint Laurent envia os seus melhores desejos em forma de trabalho original construído em torno da palavra "Love". Conquistado por caviar Prunier, ele concordou em mostrar a cada ano uma caixa que irá acompanhar os desejos que você enviará para seus entes queridos.
O perfeito equilíbrio e harmonia entre o sal e os ovos de esturjão. Em seu pico após 45 dias de maturação, Caviar St. James tornou-se um dos mais refinados da Fabricação Prunier, produzidos com receitas tradicionais à base de sal persa original. Disponível em caixa de 125gr e 250gr de Saint James Prunier Caviar.

Veja mais: www.caviar-house.ch

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Hotel Chatham de Paris




Encontrei inúmeras referências iconográficas desse hotel, mas circulando pelo Google maps, infelizmente não consegui encontra-lo. Não existe mais, e tão pouco referências históricas a seu respeito. Todavia, me faz pensar que foi um estabelecimento importante da Cidade Luz. Pela qualidade das propagandas


E por esse importante retrato do pintor inglês Sir William Orpen (1878 – 1931), datado de 1921, acervo da Royal Academy of Artes de Londres. 


Também encontrei o seguinte menu, datado de 4 de maio de
1920. Certamente fora preparado pelo anônimo chef  retratado por Orpen



terça-feira, 15 de novembro de 2011

Bone China: o que é isso?


Bone china é um tipo de porcelana que é feito com ossos de animais. Aproximadamente metade da fórmula usada para criar esse material consiste em ossos de animais que foram despojados de carne e queimados a temperaturas muito elevadas. A cinza resultante é muito fino e estéril, e é adicionada a outros ingredientes, tais como argila, água e pó de pedra. O material é então formado em várias peças de porcelana e queimado em um forno artesanal ou industrial. A porcelana resultante é de cor marfim clara e mais durável do que outros tipos de porcelana.



Manufatura Spode, Inglaterra, 1805
decoração nº 1645 "Japan"

História
A Inglaterra é o berço de porcelana de ossos. Ela foi criada por volta de 1800 por Josiah Spode I, um oleiro famoso e dono da fábrica de porcelana Spode. A Spode boné china tornou-se popular rapidamente, devido a vários fatores. Primeiro, o mercado estava maduro para porcelana fina que poderia ser produzida localmente. A fonte original da maioria das porcelanas finas era a China, mas a importação do país distante tornou-se cara. Segundo, a porcelana era mais fácil de fabricar que a porcelana dura ou macia, porque as temperaturas de queima eram muito mais baixas. Fábricas foram capazes de iniciar a produção da bone china usando o forno que já tinham. As peças resultantes eram bonitas e duráveis, muito mais fortes do que os tipos anteriores de porcelana.  Josiah Spode Filho ou Josiah Spode II, era adepto de marketing de produto de seu pai. Isso levou a um aumento da procura e a propagação de fabricantes de porcelana de ossos.
Identificação

É fácil de dizer se uma peça de porcelana é porcelana de ossos. As cinzas de ossos de animais fazem com que a porcelana fique ligeiramente translúcida. Quando você segura um pedaço de porcelana de ossos contra a luz, você deve ser capaz de ver seus dedos através da peça.
Tipos
Existem inúmeros fabricantes de porcelana de ossos, muitos dos quais estão em funcionamento há mais de 100 anos. Alguns dos fabricantes mais populares são Spode, Davenport, Royal Adderley e Wedgwood. Cada produtor de porcelana de ossos normalmente estampada suas peças com a marca da empresa, embora as primeiras peças não foram marcadas. Há muitos livros disponíveis para ajudar a identificar as marcas de colecionadores de empresa diversas.

prato da manufatura Spode, Inglaterra, séc. XIX

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dia Mundial do diabetes: prevenir é a máxima


“Diabetes: Educação e Prevenção” é o tema das atividades do Dia Mundial de Diabetes 2011, hoje, 14/11. Pelo terceiro ano consecutivo a data tem como foco principal a educação e prevenção em diabetes. O Dia Mundial do Diabetes também será um incentivo para o Diabetes World Congress, que acontece em dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes. O slogan escolhido para a campanha deste ano foi “Aja Pelo Diabetes. Agora”. O Dia Mundial do Diabetes é assinalado em mais de 160 países e no Brasil, as ações são coordenadas pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). 

Gastronomia: definições 1


(foto: divulgação)

“A gastronomia é a mais sublime das artes” 


                                                   Jorge Amado

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Isso eu quero!

Descobri, vagando pela web, esses dois mimos. Impossível não desejá-los.


Mostarda trufada Maille, na originalíssima embalagem de madeira. Um charme, e uma delícia, é claro.


Em 1747 Antoine Maille abriu sua loja na Rue Saint-Andre-des-Arts em Paris. Logo as honras se derramaram sobre ele: é considerado o maior vendedor de mostarda e vinagre de todos os tempos, tornou-se destilador de suas Majestades Imperiais da Áustria e da Hungria em 1760, e do rei da França em 1769, além de fornecedor oficial de Catarina II da Rússia em 1771. 
Quase 260 anos mais tarde , as receitas ainda combinam os ingredientes nas alianças mais sutis, e muitas vezes ousadas, que satisfazem os desejos e paladares do nosso tempo, proporcionando experiências gourmet de alto sabor.
 São mais de cinqüenta mostardas exclusivas, óleos, azeites e vinagres nas lojas Maille em Paris (6 Place de la Madeleine), e Dijon,(32 rue de la Liberté).  
interior da loja de Paris (foto do site Maille)



O segundo também é tentador. Imagine, uma dose única de caviar com colher e tudo. É um produto da Kaviari House. A Kaviari House, é especialista em caviar selvagem há anos, e está no coração de Paris, onde a haute cuisine é uma art de vivre. Depois de adquirir experiência com o Caviar  selvagem no Irã há muitos anos, Raphael Bouchez Kaviari criou sua loja em março de 2001. Seus laços com a ASSH (organização que tem o monopólio estatal da pesca no Irã) lhe permitem controlar todas as fases da produção dessa iguaria rara e selecionar a fonte do melhor caviar.
A Kaviari House é especialista em caviar selvagem há anos, e está no coração de Paris, onde a haute cuisine é uma art de vivre. Depois de adquirir experiência com o Caviar  selvagem no Irã há muitos anos, Raphael Bouchez Kaviari criou sua loja em março de 2001. Seus laços com a ASSH (organização que tem o monopólio estatal da pesca no Irã) lhe permitem controlar todas as fases da produção dessa iguaria rara e selecionar a fonte do melhor caviar.
O caviar em-K é uma caixa original contendo 15 gramas de caviar, juntamente com uma colher de degustação. A embalagem com tampa deslizante abre suavemente e revela finos grãos de caviar on-line. 
Disponível em em seis cores modernas e de tendência: Preto, Ouro, Prata fúcsia, azul índigo, rosa e verde-maçã, que encanta os olhos tanto quanto o paladar.  Preço: 15g Osetra = 35 € / 15g Kristal = 40 €