quinta-feira, 10 de março de 2011

À mesa com a família imperial brasileira

Após ser decretada a expulsão dos Jesuítas de Portugal e de seus domínios coloniais, através da carta régia de 4 de outubro de 1759, as terras da fazenda de São Cristóvão, do Engenho Velho e do Engenho Novo – como todas as propriedades jesuítas – foram subdivididas em grandes chácaras. Um dos lotes foi adquirido por Elias Antônio Lopes, em 1803, para a construção de uma casa grande, que passou a ser conhecida como “Chácara do Elias”.

Em 1808, com a vinda da família real portuguesa, foi criada a lei das aposentadorias para acolher os transmigrados. Os fidalgos da comitiva real escolheram as moradias já ocupadas e o juiz aposentado fazia as intimações transformando-as em propriedade real.
Elias Antônio Lopes, pela ambição de ser generosamente recompensado, apresentou sua casa grande a D. João VI, que aceitou o grandioso presente. A residência real, denominada Paço de São Cristóvão, passou a ser a preferida de D. João VI, que levou para sua companhia três de seus filhos: D. Miguel, D. Pedro I e D. Maria Tereza.
A partir de 1810, a residência passou por algumas reformas para ser transformada em aposentos reais e outras chácaras foram incorporadas ao terreno. No Paço de São Cristóvão, viveram D. João VI, D. Pedro I e D. Miguel e, posteriormente, as imperatrizes D. Leopoldina, D. Amélia e D. Teresa Cristina. Ali nasceram D. Pedro II, D. Maria da Glória e a Princesa Isabel. Homens ilustres como José Bonifácio de Andrada e Silva freqüentaram o Palácio e participaram da História do país.
O Palácio foi residência da Família real de 1808 a 1821; pertenceu à família imperial de 1822 a 1889; abrigou a primeira Assembléia Constituinte Republicana de 1889 a 1891 e é sede do Museu desde 1892.


O Paço de São Cristóvão foi tombado em 11 de maio de 1938, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN e atualmente abriga o Museu Nacional, uma das unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro, contribuindo para o ensino, a pesquisa e a extensão, em sua condição de instituição pioneira nas áreas das ciências naturais e antropológicas no Brasil.

fonte:
http://www.museunacional.ufrj.br/MuseuNacional/Principal/paco.htm

E eis algumas peças do serviço da família imperial no Paço de São Cristovão, no Rio de Janeiro:

Prato raso do serviço P II grande, em porcelana de Limoges


Molheira do mesmo serviço


Bule, também do serviço P II Grande


Serviço chamado Coroa Roxa, também utilizado no Paço de São Cristóvão


Prato do Serviço de Caça. do mesmo Paço


D. Pedro II e DSona Teresa Christina sentados, a Princesa Isabel e o Conde d´Eu à esquera, e à direita, D. Leopoldina e Augusto de Saxe-Gogurgo-Gotha

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